Arquivo de 15 de Fevereiro, 2011

Perdeste fé na humanidade?

“Acompanho o Lock há pouco tempo mas gosto essencialmente de alguns posts cientificos que tens. É bom ver alguem a defender o trabalho que fazemos em vez de o atacar de forma ignorante e inconsciente. Mas algo que reparei do decorrer de variadissimos posts teus (Harmony), foi que de algum modo perdeste a esperança na humanidade… Isso deve-se ao teu ponto de vista em relação ao mal que a igreja já causou e por sempre vir a existir religião estarmos presos nesta espiral de ódio e sofrimento ou deve-se a algo mais? Sem mais,

Cookiejarmonster8″

Boas Cookiejarmonster8, agradeço o facto de acompanhares o blog e espero que gostes de alguns posts novos que tenho em mente e farei mal tenha algum tempo… Em resposta há tua pergunta… É publico que não gosto da religião seja ela qual for, tenho motivos para tal e tento sempre transpolos quando necessário. No entanto a “fé” (vou usar o termo) perdida não tem absolutamente nada a ver com qualquer tipo de religiosidade ou falta dela. As pessoas são más… Retiram prazer do mal que fazem aos outros quer seja física, psicológica ou emocionalmente… Costumo afirmar várias vezes que sou uma pessoa estranha. Por norma tenho tendência a acreditar demasiado nas boas intenções de todos e na sua vontade para tornar as coisas melhores, para “descer há terra” tenho o estranho hábito de procurar o lado mais negro de cada um. Assim sendo por vezes quando ando a deambular pelos recantos mais obscuros da internet encontro coisas que certamente grande maioria das pessoas pensa que só existe em filmes… É nessas alturas que me apercebo até que ponto “nós” somos monstros… Violação, homicídio, linchamentos, decapitações, pedofilia, necrofilia, mutilações… É só escolher que está no cardápio… A quantidade de “coisas” aberrantes e completamente doentias que está acessivel a todos é realmente arrepiante… Há alturas que desligo o computador e saio de onde estou para evitar continuar a ver certo tipo de acções… Atenção que não o vejo porque gosto ou simplesmente me é indiferente… É uma forma de entender um pouco os “limites” (ou a falta deles) de cada um e de me manter consciente de como a “moralidade” humana é tão mais subjectiva do que pensamos inicialmente. O incrível é que por vezes estou a passar por uma página dessas ao pé de alguém e o incrível é há quem não fique enojado, incomodado ou repugnado… Pelo contrário! Ficam excitados, felizes e até quase descontrolados ao assistir a certo tipo de videos revoltantes. A verdade é simples, as pessoas são más. Não se preocupam com o sofrimento alheio de forma real e cada vez mais a nossa sociedade cria ambientes que premeiam os mais cruéis, egoístas e egocêntricos… Belo mundo onde vivemos…

 

O certo é que por vezes esqueço-me do lema que me incuti a mim mesmo…

Cientistas desenvolvem superarroz adaptado à mudança climática

O desenvolvimento de um “superarroz” resistente às bruscas mudanças climáticas para garantir o sustento alimentar mundial é o objetivo dos cientistas de meio mundo que trabalham em um laboratório nas Filipinas.

Os especialistas do Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz (IRRI, em sua sigla em inglês), uma instituição sem fins lucrativos localizada 60 quilômetros ao sul de Manila, e da Academia Chinesa de Ciências Agrárias pesquisam há 12 anos para chegar à composição do chamado “superarroz verde”.

“O que tentamos é criar distintas variedades de arroz que ofereçam um bom rendimento aos agricultores com um menor uso de adubo e que ainda sejam resistentes às condições ambientais desfavoráveis, como as inundações, a seca, as bactérias, as más ervas e a alta salinidade da água”, explica Jaouhar Ali, cientista da instituição.

Com base nos dados que indicam que o cultivo do arroz consome cerca de 30% da água empregada com fins agrícolas em todo o mundo, sendo que na Ásia o índice chega a 80%, os cientistas tentam criar uma semente que necessite de menos irrigação.

“Para 2025 calculamos que a demanda por arroz no mundo terá aumentado 40% e ao mesmo tempo entre 15 e 20 milhões de hectares de arrozais sofrerão escassez de água”, aponta Ali.

Os cientistas do laboratório já dedicaram mais de uma década a cruzar cerca de 250 variedades de grãos, além de experiências com híbridos, a fim de obter uma semente que permita colher maior quantidade de arroz com menos água e semente.

Por enquanto, produziram várias sementes que tiveram bons resultados em terreno seco, em áreas inundadas e com alta salinidade, e também perduraram perante a invasão de ervas prejudiciais em experimentos realizados em 15 países da Ásia e da África.

“É curioso porque descobrimos que os mesmos genes implicados na resistência à seca também favorecem a sobrevivência nas inundações”, assinala o pesquisador.

Um dos obstáculos para a expansão das novas variedades de grãos pelos países em que o arroz é parte da dieta básica da população é a falta de dinheiro para financiar projetos, apesar de a instituição ter recebido recentemente uma ajuda de US$ 18 milhões da Fundação Bill e Melinda Gates, criada pelo bilionário americano.

O “superarroz verde” será o substituto melhorado do “arroz milagro”, desenvolvido pela instituição na década de 60 e com o qual se chegou a multiplicar por dez o rendimento por hectare em alguns arrozais, o que evitou que a Índia e outros países da Ásia sofressem grandes crises de fome.

Mas o “arroz milagro”, obtido também depois do cruzamento de diferentes grãos, e suas posteriores evoluções requerem uma grande quantidade de água e adubo para seu crescimento perfeito e não se adaptam bem aos fenômenos climáticos que com maior frequência se registram em todo o mundo.

“Por exemplo, a China utiliza um terço da produção global de pesticidas e adubos e só tem 7% das terras cultivadas no planeta, o que causa uma grande poluição. Obviamente a situação é insustentável”, alerta Ali.

O projeto de “superarroz”, que planeja contribuir para atenuar a fome nas regiões mais pobres, não implica modificações genéticas artificiais mas dezenas de cruzamentos de distintas espécies de arroz de todo o planeta até chegar aos mais resistentes.

Ali insiste que o objetivo de sua equipe não é criar uma variedade única, mas adaptar as mais consumidas em cada zona do mundo às condições ambientais nas quais o grão vai crescer sem que por isso perca qualidade e ao mesmo tempo aumente a colheita.

“Temos que nos adaptar ao gosto de cada país porque o arroz que se consome no Vietnã não é igual ao que comem no Sri Lanka”, diz o investigador.

Os bons resultados obtidos durante a fase experimental encorajam os pesquisadores à pretensão de distribuir este arroz entre 20 milhões de pequenos agricultores em um prazo de quatro a dez anos.

Segundo os cálculos do instituto, isso representará um aumento da produção de arroz de cerca de 13 milhões de toneladas por colheita e gerará para o setor US$ 2,6 bilhões adicionais.

-in folha.com


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